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Jogador de Futebol Society é bem-sucedido na Copa do Nordeste

Atualizado: 8 de jun. de 2022

Jogador João Batista se destaca em copa e é considerado o melhor defensor do nordeste pelo quarto ano seguido

Goleiro do time defendendo um chute ao gol
Foto: Gabriel Lemos

O jogador João Batista do EC Bahia de Amputados foi considerado o melhor defensor do nordeste na Copa do Nordeste ocorrida em Maio deste ano. É o quarto ano consecutivo que ele recebe esse título.


A sua história no EC Bahia foi iniciada quando foi convidado pelo vice-presidente do time, Alex Silva, para conhecer o projeto. Após integrar a equipe, o jogador (na posição de goleiro) pôde disputar sua primeira competição em São Paulo. Atualmente, ele disputa campeonatos nacionais e regionais.


"Eu sou uma pessoa otimista, não desisto fácil daquilo que desejo conquistar até me sentir realizado, assim como me sinto hoje no Bahia, treino com bastante intensidade no clube", conta Batista. "Ou também no meu dia a dia por fora, não canso de ganhar, quero sempre me superar assim como é todo grupo e projeto, de superação e realização".


Batista conta que seu objetivo é levar alegria e esperança para aqueles que se acham incapazes, mostrando para eles que não se deve desistir dos seus sonhos. "[...] Um acaso não vai atrapalhar nossa vida, mesmo sendo de forte impacto, como uma perda de membro, de familiar ou algo forte e sim que cada caso tem seu propósito assim como nós temos na vida e devemos realizá-los", expõe.


“Fui o goleiro menos vazado novamente da Copa do Nordeste em Camaçari. Eu tenho o costume de dizer: quem trabalha com amor, colhe os melhores frutos”, revela Batista. Ele comemora seu título de ser o goleiro menos vazado, ou seja, aquele que impediu vários gols, ressaltando sua gratidão pela Associação Brasileira de Desportos Para Amputados (ABDA).


“Eu vinha de uma vida sem realização e hoje sou considerado um dos melhores goleiros nacionais da modalidade, agora é trabalhar mais forte ainda para disputar a Copa do Brasil em setembro pelo Bahia”, relembra ele, mencionando mais uma vez o ABDA como o responsável por colocar o campeonato brasileiro como um dos maiores em relação ao desenvolvimento de projeto e pessoal, assim como um espaço para ser um dos maiores do Brasil - em forma além de profissional, mas também pessoal de empatia, de entrega, realizações e sem preconceito.


“E o melhor de tudo é rever grandes amigos do futebol de amputados, que já foram profissionais ou poderiam estar realizando esse nível de amador ou profissionalismo com as duas pernas, mas que hoje se reinventam e realizam de forma amputada sem ligar para as dificuldades. E sim poder realizar seu sonho em uma outra forma que foram estabelecidos na vida deles”, finaliza.


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